Porque comemos demais?

Hoje, em todos os países, há uma doença chamada obesidade.

Porque comemos demais e ainda consumimos alimentos que sabemos que não é a melhor escolha?

Nós, seres humanos, somos muito complexos. Temos além de um corpo físico um corpo de energia.

Hoje vou me ater apenas no corpo de energético ou no subconsciente.

Lembra de uma música que dizia: “Você tem fome de quê?” Você tem sede de quê?

Quando fazemos essa pergunta a nós mesmos a resposta vem imediatamente.

A comida em si é uma fonte de energia, isto é, nos dá nutrientes que é capaz de manter nosso corpo físico saudável.

Mas sabemos que nem só de pão vive o homem. Precisamos de outras fontes de alimentos energéticos como o sol, a água, as plantas, o ar, mas nosso corpo de energia não pode sobreviver muito tempo sem a maior e não menos importante que é a energia da atenção.

Essa energia vem do Amor com atitude, com demonstração e fazemos isso através da atenção.

Vou contar aqui uma experiência feita à muitos anos nos USA.

Havia um orfanato que abrigava bebês desde que nasciam. Pois bem, alguns psicólogos resolveram fazer uma experiência.

Eles proibiram as enfermeiras de manter qualquer contato visual, de toque, de carinho, de sorriso ou brincadeiras com os bebês. Elas faziam o que tinham de fazer, trocava as fraldas, davam mamadeira, banho, mas muito automático, como se fossem robôs.

No início aqueles bebês chorarão muito e não recebiam atenção de jeito nenhum, com o passar do tempo foram perdendo a energia vital, ficaram apáticos, sua pele já não era mais rosada, sua expressão facial era notoriamente triste. Após algum tempo alguns deles morreram e as enfermeiras se rebelaram e se recusaram a continuar com aquela experiência, e o projeto foi abandonado.

Então está muito claro do que precisamos além de comer.

Nós nunca aprendemos como lidar com as emoções, sempre tivemos medo do que sentimos e por isso negamos nossas emoções e sentimentos.

Quando éramos pequenos, muito pequenos e chorávamos o que nossas mães faziam? Dava-nos algo para comer por não saber se que aquele choro era fome ou o quê. E continuaram com esse comportamento, bastava nos ver triste que nos ofereciam algo, um chocolate, um biscoito, isto é, sempre algo de sabor doce...interessante isso, não é?

Hoje ainda vejo crianças chorando sem motivos aparente e as mães vão logo lhe enfiando garganta abaixo algum tipo de alimento para que parem de chorar por não saber o que fazer.

E assim crescemos, acreditando inconscientemente, que a comida vai aliviar nossas aflições emocionais e não é que alivia mesmo?

Alivia, mas não cura. E não cura porque não precisamos de comida, precisamos de outras formas de alimentos.

Cada pessoa tem um sistema energético, um corpo de energia diferente das outras pessoas, é como impressão digital, cada um tem um modelo criativo próprio e é isso que faz com que nosso corpo físico reaja de forma diferente, embora a medicina e alguns profissionais teimem em ver “todos iguais”. Somo diferentes, mas os sintomas podem ser “iguais”.

Algum tipo de tratamento pode ser eficaz a uma pessoa e a outra não.

Somos todos iguais perante a Deus, à Fonte, mas nossos caminhos somos nós quem fazemos, nossa estrada é construída a cada dia que vivemos. Não há estrada pronta, não há caminhos previamente traçados. Isso é ilusão. E ilusão gera desilusão. É assim.

Quantos de nós nos conhecemos?

Quantos de nós sabemos o que realmente sentimos?

Quantos de nós prestamos atenção em si mesmo para saber o que gosta o que não gosta, o que precisa, o que não precisa?

Vivemos acompanhando a massa, sem questionar “como é para nós”.

Felizmente muitas pessoas estão despertando para sua essência, para descobrir-se, conhecer-se.

Ah, mas não se iluda, não é um caminho fácil, não. Não é fácil, mas também não é impossível.

O autoconhecimento é fundamental para que tenhamos auto-estima, isto é, aceitar em nós as virtudes e os pontos fracos e então, e só então fazer as transformações necessárias para encontrar a tão sonhada felicidade.

Pare por um momento e responda: “Qual a minha definição de felicidade?”

Felicidade, para mim é conseguir transpor todo e qualquer obstáculo que surgir em meu caminho, sem me sentir como vítima, mas como uma pessoa que recebeu e recebe da Fonte o que precisa no momento certo.

Felicidade para mim é saber dosar meus sentimentos e minhas emoções, conseguir dar peso e medidas certas para as coisas que me acontecem, nem mais, nem menos.

Felicidade para mim é conseguir tem uma visão mais simplistas das coisas, tirar os dramas da mente viciada por comportamentos aprendidos ao longo da vida.

Felicidade para mim é conseguir sempre olhar o lado bom das coisas, tirar proveito de toda e qualquer situação, ver as coisas por outro ângulo e aprender com elas. Conseguir compreender as pessoas, sabendo que elas também tem suas dores, seus traumas, suas incertezas e que existe um outro lado, que se você procurar que irá encontrar. Experimente.

Comece hoje a prestar atenção as suas emoções e sentimentos. E quando sentir vontade de comer algo pergunte-se: “do quê realmente estou precisando me alimentar?”

Você irá se surpreender com suas descobertas.

E essa nova consciência vai fazer com que faça escolhas diferentes e de forma natural.

Vou sugerir um exercício bastante eficiente.

Vá a um supermercado e observe suas escolhas. Pare em frente ao alimento, respire profundamente e pergunte ao seu corpo se ele precisa daquela “energia”. Se precisar então compre.

Se tiver dúvida faça assim: respire profundamente aquele alimento, sinta por onde aquela energia entra em seu corpo.

“Onde eu sinto essa energia entrar em meu corpo?”

Faça a energia entrar pelo local indicado, faça-a circular por todo seu corpo e sair dele.

Respire novamente e perceba como se sente.

Perceba se a vontade passou. Se passou, agradeça aquele alimento e continue suas compras.

Repita o processo sempre que sentir “fome”.

Me escreva para qualquer dúvida e também para contar suas conquistas, ok?

Seja sempre gentil com você.

Fiquem com a LUZ!

Miriam Areal

Terapeuta Metafísica